O ambiente educacional não deve ser um lugar de perpetuação da frustração, do mau humor, da tristeza, mas sim, da alegria, da tranquilidade, do prazer e para que isso seja concretizado é necessário respeito e, consciência por parte dos integrantes desse espaço da preservação e busca dessa harmonia.
A proibição é própria de sociedades autoritárias onde a liberdade de expressão é suprimida em detrimento de alguns. Quando se proíbe alguém de algo, se restringe a sua capacidade de criar dentro do espaço que lhe foi subtraído.
Proibir o uso do celular em sala de aula mostra que ao invés de um avanço na melhoria do ensino há um retrocesso. Pois, como é possível criar um espaço democrático se o próprio ambiente formador é ditador, autoritário? A problemática atual deve antes de tudo colocar educadores e educandos num movimento dialético na busca de soluções que possam adequar a tecnologia à situação de momento e, isso exige muito esforço de ambos.
A pedagogia tem que pensar o problema como um problema filosófico emergente que necessita urgentemente de uma solução, do contrário cairá num regime retrógrado opressor que não se adequa as condições da atualidade.
A solução para o problema talvez seja educar os indivíduos. Porque não existe injustiça onde há educação. Quanto mais educada for uma sociedade, mais justa ela se torna. Mas o processo de educação demanda tempo e o tempo não para. O justo não é proibir, mas sim educar.